Quero deixar aqui, entre parêntesis, meia dúzia de máximas das muitas que escrevi por esse tempo. São bocejos de enfado; podem servir de epígrafe a discursos sem assunto:
– Suporta-se com paciência a cólica do próximo.
– Matamos o tempo; o tempo nos enterra.
– Um cocheiro filósofo costumava dizer que o gosto da carruagem seria diminuto, se todos andassem de carruagem.
– Crê em ti; mas nem sempre duvides dos outros.
(…)
– Não te irrites se te pagarem mal um benefício: antes cair das nuvens, que de um terceiro andar.